MICROPOEMAS DE EDWEINE LOUREIRO

Amigos, nesta edição apresento alguns de meus micropoemas, construídos em minhas participações nos desafios da Confraria da Poesia Informal, comunidade no Facebook. Espero que gostem.
Saudações Poéticas.
Edweine Loureiro

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ANTENADO

Vê o mundo
Por uma caixa,
E ainda acha
Que sabe tudo.

Um parvo,
Um alienado.
E, contudo,
Confuso,
Diz estar antenado...

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DEVER DE CRIANÇA

É brincar...
É imaginar...
É fazer lambança...

Vender bala,
Cortar cana,
Levar bala,
Ou entrar em cana,
Nada disto
É dever de criança.
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GRITOS NA ESQUINA DA IPIRANGA

Sete de Setembro?
Ah, lembro...
Uma outra versão
(ou seria a extensão?)
do Primeiro de Abril...

Pois, passados tantos anos,
e outros tantos desenganos,
ainda gritamos:
“Viva o Brasil!”

(E, agora, perdoem-me,
mas vou indo,
fumar um cachimbo
com um índio...)
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Comentários

  1. Obrigado por nos brindar com mais essas pequenas pérolas literárias, amigo. Parabéns!

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  2. Amigo Edelson: feliz, muito feliz com sua visita e comentario, querido companheiro de letras. Muito obrigado, realmente. Abracos.

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