Receba Samizdat em seu e-mail

Delivered by FeedBurner

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu também quero meu Septilhão!






Dia desses, um certo cidadão americano chamado Dalton Chiscolm entrou com uma ação na justiça, pedindo uma indenização ao banco onde é correntista, o Bank of America, alegando que foi mal atendido. O valor pedido por ele por conta da cara feia (e, talvez, por causa das dezenas de tarifas cobradas pelo banco, ou porque o cafezinho tinha gosto de meia suja) é o número mais absurdo que já se ouviu falar




US$ 1.784.000.000.000.000.000.000.000,00 (ou, um septilhão e pouco de dólares)(¹)




Quem pode com um troço desses?


É óbvio que não existe dinheiro o suficiente no mundo pra pagar o cara. Ainda que algum juiz fosse levar o cara a sério (é só uma suposição, ok?), como seria possível indenizá-lo? Eu tenho aqui minhas sugestões:


1º - entregar a ele uma escritura pública do planeta Saturno, incluindo o anel recém-descoberto, já que dizem que ele poderia circundar bilhões de planetas iguais à Terra;


2° - entregar uma escritura pública do ex-planeta Plutão, já que agora ele caiu para a segunda divisão do sistema solar, estaria livre de pagar o IPTU. Mas seria preciso fazer isso antes que o MST tomasse conta do planetóide, alegando que se trata de propriedade improdutiva.


3º - pagá-lo com relíquias católicas medievais. Dizem que com a quantidade de ossos de Jesus Cristo surgidos nas igrejas da idade média - que cobravam "uma pequena quantia" para que os peregrinos os vissem, tocassem ou mesmo, levassem uma lasquinha para casa - dava para dar uma volta inteira ao redor de Roma.


4º - entregar a ele o baú do mago Paulo Coelho, de onde saíram todas as verdades e provas de seus contatos extraplanares e extraterrestres.


5º - pagá-lo com a hipoteca das usinas de beneficiamento de urânio e as indústrias de armamento de destruição em massa que os americanos encontraram no Iraque.




Com uma dessas alternativas, seria bem provável que o cara ficasse bem satisfeito. Só não ia conseguir que os bancos melhorassem o atentimento. Afinal, o que lhes interessa são números. Grandes números.










Share




0 comentários:

Postar um comentário