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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Olhos de Cão Azul

Gabriel García Márquez
trad.: Henry Alfred Bugalho

Então, fitou-me. Acredito que me olhava pela primeira vez. Mas logo, quando deu a volta por detrás da luminária e eu continuei sentindo por sobre o ombro, às minhas costas, seu olhar esquivo e oleoso, compreendi que era eu quem a olhava pela primeira vez. Acendi um cigarro. Traguei o fumo áspero e forte, antes de fazer girar a cadeira, equilibrando-a sobre uma das pernas posteriores. Depois disto, vi-a ali, como se houvesse estado todas as noites, parada junto à luminária, olhando-me. Durante breves minutos fizemos nada mais do que isto: Olhamo-nos. Eu a olhava desde a cadeira, equilibrando em uma das pernas posteriores. Ela, de pé, com mão grande e quieta sobre a luminária, olhando-me. Via-lhe as pálpebras iluminadas como todas as noites. Foi então que recordei o de sempre, quando lhe disse: “Olhos de cão azul”. Ela me disse, sem retirar a mão da luminária: “Isso. Já não o esqueceremos nunca”. Saiu de órbita, suspirando: “Olhos de cão azul. Escrevi isto por toda a parte”.

Eu a vi caminhar até o toucador. Vi-a aparecer na lua circular do espelho, olhando-me agora ao final de uma matemática ida e volta da luz. Vi-a prosseguir fitando-me com seus grandes olhos de cinza incandescente: olhando-me enquanto abria a caixinha laminada de nácar rosado. Vi-a empoar o nariz. Quando terminou de fazê-lo, fechou a caixinha e voltou a se pôr de pé e caminhou novamente até a luminária, dizendo: “Temo que alguém sonhe com esta casa e mexa em minhas coisas”; e estendeu sobre o lume a mesma mão grande e trêmula que ficara aquecendo antes de sentar-se ao espelho. E disse: “Você não sente frio”. E eu lhe disse: “Às vezes”. E ela me disse: “Deve senti-lo agora”. E então compreendi porque não havia conseguido ficar sozinho na cadeira. Era o frio que me dava certeza de minha solidão. “Agora sinto”, eu disse. “E é incomum, porque a noite está quieta. Talvez me tenha enrolado o lençol”. Ela não respondeu. Começou outra vez a se mover até o espelho e rodopiei em direção a ela. Sem vê-la, sabia o que estava fazendo. Sabia que estava outra vez sentada diante do espelho, vendo minhas costas que haviam tido tempo para chegar ao fundo do espelho e ser encontradas pelo olhar dela que também havia tido o tempo exato para chegar ao fundo e regressar (antes que a mão tivesse tempo de iniciar a segunda volta) até os lábios que estavam agora untados de carmim, desde a primeira volta da mão diante do espelho. Eu via, à minha frente, a parede lisa que era como outro espelho cego de onde eu não a via — sentada às minhas costas — mas imaginando-a onde estaria se em lugar da parede houvesse sido posto um espelho. “Te vejo”, eu lhe disse. E vi na parede como se ela houvesse erguido os olhos e houvesse me visto de costas na cadeira, ao fundo do espelho, com a cara voltada para a parede. Depois, eu a vi baixar as pálpebras, outra vez, e ficar com os olhos quietos em seu corpete; sem falar. E voltei a dizer-lhe: “Te vejo”. E ela voltou a erguer os olhos desde seu corpete. “É impossível”, disse. Eu perguntei por quê. E ela, com os olhos outra vez quietos no corpete: “Porque está com a cara voltada para a parede”. Então, fiz girar a cadeira. Tinha o cigarro apertado na boca. Quando parei diante do espelho, ela estava outra vez perto da luminária. Agora tinha as mãos abertas sobre o lume, como duas asas abertas de galinha, assando-se e com o rosto sombreado por seus próprios dedos. “Acho que vou ficar resfriada”, disse. “Esta deve ser uma cidade gelada”. Voltou o rosto de perfil e sua pele de cobre a vermelho se tornou repentinamente triste. “Faça algo contra isto”, disse. E ela começou a se despir, peça por peça, começando por cima; pelo corpete. Eu lhe disse: “Vou me virar para a parede”. Ela disse: “Não. De qualquer modo, me verá como me viu quando estava de costas”. E não havia acabado de falar quando já estava desnuda quase por inteiro, com o lume lambendo-lhe a comprida pele de cobre. “Sempre quis vê-la assim, com o couro da barriga cheio de profundos furos, como se lhe houvessem sido feitos a pauladas”. E antes que eu me desse conta que minhas palavras se haviam tornado torpes diante de sua nudez, ela ficou imóvel, aquecendo-se na órbita da luminária e disse: “Às vezes, acredito que sou metálica”. Guardou silêncio por um instante. A posição das mãos sobre o lume variou levemente. Eu disse: “Às vezes, em outros sonhos, acreditei que você não era senão uma estatueta de bronze no canto de algum museu. Talvez por isto você sinta frio”. E ela disse: “Às vezes, quando adormeço sobre o coração, sinto que o corpo se torna oco e a pele como uma lâmina. Então, quando o sangue me golpeia por dentro, é como se alguém estivesse me chamando com os nós dos dedos no ventre e sinto meu próprio som de cobre na cama. É como se fosse como você disse: de metal laminado”. Aproximou-se mais da luminária. “Eu gostaria de ouvi-la”, disse. E ela disse: “Se alguma vez nos encontrarmos, ponha o ouvido nas minhas costelas, quando eu estiver dormindo sobre o lado esquerdo, e me ouvirá ressonar. Sempre desejei que o faça alguma vez”. Ouvi-a respirar fundo, enquanto falava. E disse que durante anos não havia feito nada diferente disto. Sua vida era dedicada a me encontrar na realidade, através desta frase identificadora: “Olhos de cão azul”. E, pela rua ia dizendo, em voz alta, que era uma maneira de dizê-lo à única pessoa que poderia entender:

“Eu sou aquela que chega em seus sonhos todas as noites e lhe digo isto: Olhos de cão azul”. E disse que ia aos restaurantes e dizia aos empregados, antes de ordenar o pedido: “Olhos de cão azul”. Mas os empregados lhe faziam uma respeitosa reverência, sem que houvessem se lembrado nunca terem dito isto em seus sonhos. Depois escrevia nos guardanapos e inscrevia com a faca no verniz das mesas: “Olhos de cão azul”. E nos vidros embaçados dos hotéis, das estações, de todos os edifícios públicos, escrevia com o indicador: “Olhos de cão azul”. Disse que uma vez chegou a uma farmácia e identificou o mesmo cheiro que havia sentido em sua casa, uma noite, depois de ter sonhado comigo. “Deve estar perto”, pensou, vendo o piso limpo e novo da farmácia. Então, aproximou-se do atendente e lhe disse: “Sempre sonho com um homem que me diz: ‘Olhos de cão azul’”. E disse que o vendedor a havia fitado e lhe disse: “Na realidade, senhorita, você tem os olhos assim”. E ela lhe disse: “Preciso encontrar o homem que me disse em sonhos a mesma coisa”. E o vendedor começou a rir e foi para o outro lado do balcão. Ela continuou vendo o piso limpo e sentindo o cheiro. E abriu a bolsa, e se ajoelhou, e escreveu no piso, em grandes letras vermelhas, com o batom: “Olhos de cão azul”. O vendedor voltou de onde estava. Disse-lhe: “Senhorita, você sujou o piso”. Entregou-lhe um pano úmido, dizendo: “Limpe-o”. E ela disse, ainda perto da luminária, que passou toda a tarde ajoelhada, lavando o piso e dizendo “Olhos de cão azul” até quando as pessoas se reuniram à porta e disseram que estava louca.

Agora, quando acabou de falar, eu continuava no canto, sentado, equilibrando-me na cadeira. “Eu tento me lembrar todos os dias da frase com que devo encontrá-lo”, disse. “Agora acredito que amanhã não a esquecerei. No entanto, sempre digo o mesmo e sempre me esqueço ao despertar quais são as palavras com que posso encontrá-la”. E ela disse: “Você mesmo as inventou desde o primeiro dia”. E eu lhe disse: “Inventei-as porque vi seus olhos cinzentos. Mas nuncas me lembro delas na manhã seguinte”. E ela, com os punhos fechados sobre a luminária, respirou fundo: “Se pelo menos pudesse me lembrar agora em que cidade estive escrevendo”.
Seus dentes apertados reluziram sobre o lume. “Eu gostaria de tocá-lo agora”, disse. Ela levantou o rosto que havia estado fitando o lume: levantou o olhar ardente, assando-se assim como ela, com suas mãos; e eu senti que me viu, no canto, onde continuava sentado, mexendo-me na cadeira. “Nunca havia me dito isto”, disse. “Agora digo, e é verdade”, disse. Do outro lado da luminária, ela pediu um cigarro. A bituca havia desaparecido de meus dedos. Havia me esquecido que estava fumando. Disse: “Não sei porque não consigo me lembrar por onde escrevi”. E eu lhe disse: “Pela mesma razão que não poderei me lembrar, amanhã, das palavras”. E ela disse, triste: “Não. É que, às vezes, acredito que a isto também sonhei”. Pus-me de pé e caminhei até a luminária. Ela estava um pouco mais para lá, e eu sabia que, caminhando com os cigarros e os fóforos na mão, não passaria da luminária. Estendi-lhe o cigarro. Ela o apertou entre os lábios e se inclinou para alcançar a chama, antes que eu tivesse o tempo para acender o fósforo: “Em alguma cidade do mundo, em todas as paredes, têm de estar escritas estas palavras: ‘Olhos de cão azul’”, disse. “Se amanhã me lembrasse delas, iria buscá-lo”. Ela levantou outra vez a cabeça e já tinha a brasa acesa nos lábios. “Olhos de cão azul”, sugeriu, lembrando-se, com o cigarro caído sobre o queixo e um olho meio fechado. Aspirou depois o fumo, com o cigarro entre os dedos, e exclamou: “Isto já é outra coisa. Estou ficando com calor”. E o disse com a voz um pouco débil e fugaz, como se não o houvesse dito de fato, mas sim como se o houvesse escrito num papel e houvesse aproximado o papel do lume enquanto o lia: “Estou ficando”, e ela houvesse ficado com o papelzinho entre o polegar e o índice, virando, enquanto se consumia e eu acabava de ler: “...com calor", antes que o papelzinho se consumisse por completo e caísse ao chão enrugado, diminuído, convertido em insignificante pó de cinza: “Assim é melhor”, disse. “Às vezes, tenho medo de vê-la assim. Tremendo junto à luminária”.

Víamo-nos há vários anos. Às vezes, quando já estávamos juntos, alguém deixava cair lá fora uma colher e despertávamos. Pouco a pouco, fomos compreendendo que nossa amizade estava suborndinada às coisas, aos acontecimentos mais simples. Nossos encontros terminavam sempre assim, com o cair de uma colher na madrugada.

Agora, junto à luminária, fitava-me. Eu me lembrava que antes também havia me fitado assim, desde aquele remoto sonho no qual girei a cadeira sobre suas pernas posteriores e parei diante de uma desconhecida de olhos cinzentos. Foi neste sonho que lhe perguntei pela primeira vez: “Quem é você?” E ela me disse: “Não me lembro”. Eu lhe disse: “Mas acredito que nos vimos antes”. E ela disse, indiferente: “Acredito que alguma vez sonhei com você, com este mesmo quarto”. E eu lhe disse: “É isso. Já começo a me lembrar”. E ela disse: “Que curioso. É certo que nos encontramos em outros sonhos”.

Deu duas tragadas no cigarro. Eu ainda estava parado diante da luminária, quando fiquei olhando-a subitamente. Olhei-a de cima a baixo e ainda era de cobre; mas não mais de metal duro e frio, mas de cobre amarelo, brando, maleável. “Gostaria de tocá-la”, voltei a dizer. E ela disse: “Poria tudo a perder”. Eu disse: “Agora não importa. Bastará que viremos o travesseiro para que voltemos a nos encontrar”. E estendi a mão por cima da luminária. Ela não se moveu. “Poria tudo a perder”, voltou a dizer, antes que eu pudesse tocá-la. “Talvez, se você der a volta por detrás da luminária, despertaríamos sobressaltados, quem sabe em qual parte do mundo”. Mas eu insisti: “Não importa”. E ela disse: “Se virássemos o travesseiro, voltaríamos a nos encontrar. Mas você, quando despertar, terá esquecido”. Comecei a me mover até o canto. Ela ficou atrás, aquecendo as mãos sobre o lume. E eu ainda não estava perto da cadeira quando ouvi-a dizer, às minhas costas: “Quando acordo à meia-noite, fico rodando na cama, com os fios do travesseiro queimando-me o joelho e repetindo até o amanhecer: ‘Olhos de cão azul’”.
Então parei com a cara contra a parede. “Já está amanhecendo”, disse, sem fitá-la. “Quando deram as duas, eu estava acordado, e isto faz muito tempo”. Eu me dirigi até a porta. Quando tinha pegado a maçaneta, ouvi outra vez sua voz igual, invariável: “Não abra esta porta”, disse. “O corredor está cheio de sonhos difíceis”. E eu lhe disse: “Como você sabe?” E ela me disse: “Porque há um momento estive ali e tive que retornar quando descobri que estava adormecida sobre o coração”. Eu tinha a porta entreaberta. Movi um pouco a porta e um arzinho frio e tênue me trouxe um cheiro fresco de terra vegetal, de campo úmido. Ela falou outra vez. Eu dei a volta, movendo ainda a porta montada em dobradiças silenciosas, e lhe disse: “Acredito que não há corredor algum aqui fora. Sinto o cheiro do campo”. E ela, um pouco distante já, disse-me: “Conheço isto mais do que você. O que acontece é que lá fora há uma mulher sonhando com o campo”. Cruzou os braços sobre o lume. Continuou falando: “É essa mulher que sempre desejou ter uma casa no campo e nunca pôde sair da cidade”. Eu me lembrava ter visto a mulher em algum sonho anterior, mas sabia, já com a porta entreaberta, que dentro de meia hora tinha de descer para o café-da-manhã. E disse: “De toda maneira, tenho que sair daqui para acordar”.
Fora, o vento soprou por um instante, depois ficou quieto e se ouviu a respiração de um dormente que acabava de dar a volta na cama. O vento do campo cessou. Já não havia mais cheiros. “Amanhã, eu a reconhecerei por isto” disse. “Eu a reconhecerei quando vir na rua uma mulher que escreve nas paredes: ‘Olhos de cão azul’”. E ela, com um sorriso triste — que era um sorriso de entrega ao impossível, ao inalcançável —, disse: “No entanto, não se lembrará de nada durante o dia”. E voltou a pôr as mãos sobre a luminária, com o semblante obscurecido por uma névoa amarga: “É o único homem que, ao despertar, não se lembra de nada do que sonhou”.

1950
fonte: http://www.lajiribilla.co.cu/2007/n306_03/elcuento.html

Biografia
Gabriel José García Márquez nasceu em Aracataca (Colômbia), e foi criado na casa de seus avós maternos, que iriam influenciar o futuro literato com as histórias que contavam. O avô, coronel Nicolas Márquez, veterano da guerra civil colombiana (1899-1902), narrava-lhe suas aventuras militares, e a avó, Tranquilina Iguarán, relatava fábulas e lendas que transmitiam sua visão mágica e supersticiosa da realidade.

García Márquez, ou simplesmente Gabo, completou os primeiros estudos em Barranquilla e Zipaquirá, onde teve um professor de literatura, Carlos Julia Calderón Hermida, que desempenhou papel marcante em sua decisão de se tornar um escritor e a quem dedicaria seu romance "O Enterro do Diabo" (1955). Por insistência dos pais, Márquez chegou a iniciar o curso de direito na Universidade Nacional, em Bogotá, mas logo enveredou para o jornalismo, assumindo uma coluna diária no recém-fundado jornal "El Universal". Nunca se graduou.

Nessa época, final da década de 1940, publicou seus primeiros contos, "La Tercera Resignación" e "Eva Está Dentro de su Gato". Consagrou-se na carreira jornalística ao ingressar na redação de "El Espectador", onde se tornou o primeiro crítico de cinema do jornalismo colombiano e depois um brilhante cronista e repórter, que exerceu influência na vida cultural do país. Em 1955, viajou para a Europa como correspondente do jornal, após a publicação de uma extensa reportagem, "Relato de um Náufrago", que desagradou ao governo do general Roja Pinillas.

No final dos anos 50, de volta às Américas, trabalhou em Caracas (Venezuela), em Cuba, onde passou seis meses, e em Nova York, dirigindo a agência de notícias cubana Prensa Latina. Em 1960, García Márquez mudou-se para a Cidade do México e começou a escrever roteiros para cinema. No ano seguinte, publicou "Ninguém Escreve ao Coronel" e, em 1962, "O Veneno da Madrugada", que ganhou o Prêmio Esso de Romance, na Colômbia.

Em 1966, segundo depoimento do escritor mexicano Carlos Fuentes, quando voltava do balneário de Acapulco para a Cidade do México, García Márquez teve o momento de inspiração para escrever o romance que ruminava há mais de uma década. Largou o emprego, deixando o sustento da casa e dos dois filhos a cargo da mulher, Mercedes Barcha. Isolou-se pelos próximos 18 meses, trabalhando diariamente por mais de oito horas. No ano seguinte, publicou aquele que seria sua obra mais conhecida, "Cem Anos de Solidão" (1967) - unanimemente uma obra-prima da literatura em língua espanhola.

Com o sucesso, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde permaneceu até 1975, passando temporadas em Bogotá, México, Cartagena (Colômbia) e Havana. Em 1981, voltou para a Colômbia. Acusado pelo governo de colaborar com a guerrilha, exilou-se no México. Nesse período, publicou novos romances, livros de contos e antologias de sua produção jornalística e de ficção.

Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Segundo se soube posteriormente, a premiação foi disputada com o escritor inglês Graham Greene e o alemão Günther Grass. Diante da Academia Sueca e de quatrocentos convidados, pronunciou o discurso "A Solidão da América Latina", questionando os estereótipos com que os latino-americanos eram vistos na Europa e a falta de atenção dos países ricos ao continente.

O escritor retornou ao jornalismo em 1999, quando passou a dirigir a revista "Cambio". Em 2002, publicou "Viver Para Contá-la", primeiro volume de sua autobiografia. Entre outras obras de destaque, García Márquez é o autor de "Crônica de uma Morte Anunciada" (1981), "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985), "O General em Seu Labirinto" (1989) e "Notícias de um Seqüestro" (1996). O último romance que publicou, em 2004, intitula-se "Memórias de Minhas Putas Tristes".

Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, como "Eréndira", de 1983, estrelado por Cláudia Ohana e dirigido por Ruy Guerra, e "O Amor nos Tempos do Cólera", de 2007, dirigido pelo inglês Mike Newell, e com a participação de Fernanda Montenegro.

Fontes: Banco de Dados/Folha de S. Paulo e edição comemorativa dos 40 anos de "Cien Años de Soledad", Madrid, 2007, Real Academia Española - via: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u87.jhtm

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