Primeiro houve o grito.
Depois, por sua ausência,
Fez-se no contraste silêncio.
Um pouco da alma esvazia.
Emudecido e feito calo
Amor não dói cicatrizado.
Cacos de conchas na aurora da praia
São pedaços de impossível retorno.
Maré alta e luar se enamoram.
Em sua noite de amor, a água agitada
Espalha na areia vestígios
Do que de gozo se fez tormenta.
E quando o sol desponta vermelho
Encontra na melancolia da aurora
Nada mais que um pouco de calma,
A espuma ordenada,
A brisa senrena.
Águas que agora em espelho
Refletem o azul da manhã
Silenciosa e plena.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Manhã
por marcia szajnbok
3 Comentários
3 comentários:
Sua poesia ficou bem bacana!!!^-^
Fora o errinho de digitação, mas acontece XDD
Não preste tanta atenção no word ¬¬´
Ma!!
Adoreii!!! linda linda!!!
parabens!!!
um beijao!
Muito bom Marcia. Sua poesia me faz viajar. Faz até lembrar quando ouço o já falecido Baden Powell de Aquino e me deixo levar pelos acordes. Mas discordo de vc numa coisa: Amor cicatrizado ainda doi (risos). Beijos e parabéns.
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