Costumo ver, aqui na copiadora, um rapaz já com certa idade. Há anos ele vem aqui tirar cópias de currículos, digitalizar documentos, formulários, assinando-os. Sempre sério, compenetrado. Eu não me importo com o que estou copiando, encadernando, é o meu trabalho. Nesses dias ele trouxe documentos para copiar e percebi uma satisfação em seu rosto, um alívio. Não estava tão sério como nos outros dias, parecia ter conseguido algo, uma aprovação. Sequer pensei em perguntar o que era, nem o conheço, mas de certa forma, entendi. São dois e cinquenta, é aproximação?
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