“Como em turvas águas de enchente,
Me sinto a meio submergido
Entre destroços do presente
Dividido, subdividido,
Onde rola, enorme, o eu morto,
Eu morto, eu morto, eu morto.
Árvores da paisagem calma,
Convosco – altas, tão marginais! –
Fica a alma, a atônita alma,
Atônita para jamais.
Que o corpo, esse vai com o milton
morto,
Milton morto,
milton morto, milton morto.
Eu morto, eu descomedido,
Eu espantosamente, eu
Morto, sem forma ou sentido
Ou significado. O que foi
Ninguém sabe. Agora é milton morto,
Eu morto, milton
morto, boi morto”.
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