Oiçamos primeiro a Palavra:
Tudo
neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir;
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar:
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar;
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar
tempo de guerra e tempo de paz.
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir;
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar:
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar;
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar
tempo de guerra e tempo de paz.
Ah! se um ser divino não
tivesse colocado ordem no caos primitivo
se o homem nunca o tivesse
imaginado,
feito dele convenção…
O tempo que passa correndo
ou nunca mais termina…
Ah! se o tempo não tendesse
para um limite como tendem as séries…
O tempo indo, e indo, e indo
ao infinito
e Aquiles nunca encontrando a
Tartaruga…
Um tempo que se repete e
repete e repete…
cíclico tal como as marés,
as luas, a gestações das fêmeas
Um lamat.
Um calendário.
Dele o poeta cantou:
Quem teve a ideia de cortar o tempo
em fatias, industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da
exaustão
Um tempo circular
perfeito, num universo
também ele perfeito…
Ou uma seta dirigida ao futuro num
universo aberto?
Ah! não sabê-lo senão para nós mesmos…
Esse tempo que nos perpassa em rugas de
pele e em cansaço …
e em morte…
Um tempo na medida exata da nossa mente, da
nossa pele…
O tempo que sentimos tanto e o santo
filósofo não ousou mais do que dizer dele:
se ninguém mo perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a
pergunta, já não sei
Ah! a certeza de tudo ser o mesmo nas
mesmas condições
um tempo absoluto e uniforme, exacto para
cada um, e igual para todos
Disse dele o físico, que flui igualmente sem relação com nada externo
Ah! o homem sempre a
interrogar-se!
Será desigual o tempo de
quem fica e o tempo de quem parte?!
o tempo de quem se move e o
tempo de quem está parado?!
Será o tempo diverso para
diferentes forças da gravidade?!
Ah! existir mais do que um tempo para o
mesmo fenómeno!
sermos presente e sermos
também futuro, e o tempo a fluir para sei lá onde…
Ah! Aquiles descobrir que
consegue alcançar a tartaruga, mas é já demasiado tarde …
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