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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Laboratório Poético

poetrix


O fim do mar

Há tanto tempo no mar
Que mar não haverá mais
Quando o tempo, enfim, acabar.


“Canção” de quê?

"Minha terra tem palmeiras...
onde canta o..."
Como era o nome mesmo?


O eco dos homens

Grande é a imundície que há; e há, e como há.
Imunda é a gente má; e há, e como é má.
Gentis, já vi, há. Aqui? Não. Nem lá.


Das profundezas

Fiz, bem no fundo, no chão, um furo.
Lá, bem no fundo, onde é tudo preto.
E fui, bem no fundo, feliz por um tempo.


Previdência

Guarda essa vida, depressa.
Que outra assim, igual a essa
Só se vê depois que passa.


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